O autor do termo "Novo Mundo" ("Mundus Novus"), foi o italiano Américo Vespúcio (nome "abrasileirado" de Amerigo Vespucci), que foi um mercador, navegador, geógrafo, cosmógrafo e um grande explorador de oceanos a serviços dos Reinos de Espanha e Portugal.
O termo foi usado pela primeira vez no final dos anos 1400 e início dos 1500. Desde então, os termos "Velho Mundo" e "Novo Mundo" têm sido usados como uma maneira de contextualizar as diferenças entre Europa e a América, praticamente.
Os países do Velho Mundo que se destacam na produção de vinhos são: Portugal, França, Itália, Alemanha e Espanha. Por outro lado, os países do Novo Mundo que se destacam são: Brasil, EUA, Austrália, Nova Zelândia, África do Sul, Chile Argentina e Uruguai.
Os termos além de descreverem a origem de um vinho, também indica um estilo baseado nas condições climáticas. Os vinhos do Novo Mundo eram tipicamente cultivados em climas mais quentes enquanto os do Velho Mundo são cultivados em climas mais frios.
No entanto, atualmente os termos estão mais "caóticos" já que os cultivos estão mais variáveis do que nunca. O renomado Thomas Matthews, editor-chefe de uma conceituada revista de vinhos, define que as regiões onde se situam as vínicolas do Velho Mundo, como cultivo primordial das uvas nativas (europeias), ao passo que as regiões onde estão localizadas as vinícolas do Novo Mundo, dependem substancialmente de uvas importadas. Isso quer dizer que a Grécia, por exemplo, está classificada como uma região do Velho Mundo, porém Israel no Novo Mundo, por mais insólito que possa parecer.
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