Em certa ocasião, o marechal Richelieu, amigo próximo do rei Luís XV, foi consultar um médico bordalês que lhe recomendou beber Lafite, um dos vinhos mais apreciados e famosos do mundo; "o mais fino e agradável de todos os tônicos". Ao retornar à corte, o rei indagou o amigo sobre a sua aparência rejuvenescida. Richelieu respondeu: "Vossa majestade ainda não sabe que encontrei a fonte da juventude? Descobri que Château Lafite faz bebidas revigorantes: elas são tão deliciosas quanto a ambrósia dos deuses do Olimpo".
Os membros da realeza apreciavam à brava essa bebida. As amantes oficiais de Luís XV, Madame Du Barry e Madame de Pompadour eram grandes entusiastas por este vinho. A corte inglesa também apreciavam o vinho, e o primeiro ministro Robert Walpole comprava um barril a cada três meses.
Lafite foi vendido em 1784, cinco anos antes da Revolução Francesa, pois o marquês Ségur morreu e houve uma divisão das propriedades da família, pois ele não teve herdeiros homens. Quando ocorreu o Período dos Jacobinos, o proprietário foi executado e as terras vendidas em leilões populares. Daí, houve vários mercadores holandeses que adquiriram.
Material de Revisão; Revista Adega
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